Como prevenir o aparecimento de otites em pets?
Cuidados básicos de higiene e proteção ajudam na prevenção de doenças
Coceiras em excesso na região das orelhas, esfregar o focinho no chão, balançar a cabeça com muita frequência, cheiro diferente e às vezes vermelhidão do pavilhão auricular, acompanhado de secreção e dor podem ser sinais de que seu pet está com uma inflamação no conduto auditivo, tecnicamente conhecida como otite.
A otite é uma causa comum de ida aos consultórios veterinários, o que reforça os resultados de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, em 2017, que mostrou que a otite externa afeta cerca de 20% dos cães. Um exame clínico, ao aparecimento dos primeiros sinais citados, é ideal para que a doença seja diagnosticada e tratada de forma correta, evitando que o sofrimento de seu pet se estenda e cause danos maiores, como a perda de audição e outras complicações decorrentes.
A higienização incorreta ou pelo uso de produtos inadequados, acúmulo de água após banho, umidade, temperaturas elevadas, traumas, ácaros, fungos e bactérias, entre outros fatores, podem propiciar o processo inflamatório da orelha.
Sabe-se que algumas raças de cães, principalmente com orelhas pêndulas, como Cocker Spaniel, Cocker Americano, Basset Hound e Golden Retriever têm maior predisposição à ocorrência de otites. Quanto aos gatos, apesar de a anatomia da orelha felina diminuir a prevalência de otites, ainda é uma afecção comum na espécie, sendo que algumas raças, como a Persa, têm maior propensão a essas inflamações.
Para Kauê Ribeiro da Silva, da Vetnil, é importante que o tutor esteja sempre atento ao seu pet. Mudanças de comportamento e manifestação de alguns sinais podem indicar algum problema e o veterinário deve ser consultado imediatamente. “Coçar a região das orelhas com as patas traseiras ou raspá-las no chão e paredes, sacudir com frequência a cabeça ou mantê-la inclinada para o lado inflamado mostra que o animal pode estar com otite unilateral. Outro sintoma é o excesso de secreção e mau odor na região. Nos casos mais graves, a doença ainda pode levar o animal a apresentar desequilíbrio, caindo facilmente e a andar em círculos, voltado para o lado alterado, já que a orelha, que também pode ser chamada de órgão vestibulococlear, é responsável pela audição e pelo equilíbrio também”, complementa.
Algumas atitudes simples podem evitar e amenizar casos de otite, como reforçar a limpeza do canal auditivo externo e do pavilhão auricular, utilizando algodão umedecido com uma solução apropriada para a limpeza da orelha de cães e gatos. Porém a limpeza deve ser orientada pelo médico-veterinário e o tutor deve fazer com muito cuidado e sem usar objetos que possam machucar ou entrar e permanecer na orelha. “Os cães possuem um mecanismo autolimpante dos condutos auditivos eficiente. O uso de swabs ou introdução de pinças com algodão nunca deve ser realizado, pois além de poder lesionar a orelha, propicia o acúmulo de cerúmen e infecções. Para limpeza, deve-se aplicar soluções de limpeza apropriadas no conduto auditivo e utilizar apenas o algodão embebido com tais soluções para higienização da região externa (pavilhão auricular)”,afirma o médico veterinário da Vetnil.
A Vetnil®, umas das líderes no mercado pet no país, possui em seu portfólio o Aurivet® Clean, uma solução indicada na higienização do pavilhão auricular e do conduto auditivo de cães e gatos, principalmente nos casos de acúmulo de cerúmen e presença de mau odor. Já para o tratamento de otites fúngicas e bacterianas, a empresa oferece uma suspensão otológica, antibiótica, antifúngica, anti-inflamatória e analgésica, o Aurivet®.