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Mandamentos para uma rapidinha inesquecível

Fazer sexo de forma rápida, às escondidas e em lugares inusitados causa emoção e tira casal da rotina, se for sexo casual o entusiasmo é ainda maior

Para uma rapidinha sem bem legal, primeiro o casal não deve pensar que a transa será igual a qualquer outra, como a convencional. Para ser curtida, quem dela for participar deve partir para essa situação e se deixar levar por toda a vontade e entusiasmo que pintar na hora. A receita é da sexóloga Carla Cecarello, do site de encontros casuais C-date, ao comentar sobre as principais características da transa não programada, casual, conhecida como uma ‘rapidinha‘. 

As rapidinhas tornaram-se mais comuns e ganharam adeptos mundo afora com a tecnologia, principalmente, para encontros casuais que podem levar a uma amizade, namoro ou para a cama. Face a esses avanços, a rapidinha hoje é uma prática muito comum entre aqueles que gostam de se aventurar nos Apps de identificação de pares próximos ou de sites e apps de encontros casuais, como é o caso do C-date. O casal que se vê nesta situação ou quando bate aquela vontade vai como pode. “Ou seja, não tem aquela coisa de tentar ver se está com a posição certa, se está tudo em ordem. É do jeito que vier”, diz a sexólogaEntão, é poder entender que uma rapidinha é “aquela coisa que pega no calor da emoção e vai do jeito que der”, completa. 

Para Carla Cecarello, a pessoa que se depara com essa situação tem de se entregar, porque a partir do momento que se entrega ao calor da emoção ela não ficará preocupada com uma série de fatores se estivesse numa relação convencional. “Este é o primeiro ponto: entrega total às emoções e à vontade do momento”, destaca a especialista.  

A segunda recomendação é que numa rapidinha o casal pode fazer tudo com muita intensidade. Pode fazer tudo aquilo que não se costuma fazer numa relação convencional, “porque não dá nem tempo da pessoa ficar parando e pensando se a coisa tá feita, bonita, certa ou errada, se tem cheiro ou não tem”, salienta a sexóloga do C-date. E complementa: “Não tem esse negócio. Você pode fazer tudo com muita intensidade. Então a perna pode ir mais para cima do que está acostumada, pode se arreganhar mais, pode pegar com mais força, pode apertar a bunda dele que muitas vezes tem vontade e nunca fez. Enfim, as coisas podem ser feitas com maior liberdade, com maior intensidade”, afirma Carla Cecarello. 

Uma das características principais das rapidinhas é o beijo. O beijo é o pontapé inicial. É onde liga tudo. As pessoas beijam de forma intensa, se agarram, o beijo é mais molhado, desliza muito mais. “As lambidas, ao mesmo tempo que se beija, que se mordisca o lábio, ajudam ainda mais, pois o beijo é onde tudo começa, com intensidade grande, é fonte que dá o andamento de tudo que vai acontecer”, lembra a especialista.  

Outra característica é que a rapidinha acontece onde tem de acontecer. Não tem uma posição muito bem definida, um lugar muito definido, é aonde dá para acontecer. O fato é que como a mulher vai ser penetrada, muitas vezes precisa de um apoio, de algum lugar onde ela pode se apoiar. Ou porque ela vai se curvar ou porque vai ter que deitar para abrir as pernas e tudo mais. Enfim, ela precisa de um apoio que pode ser uma parede, um sofá, no chão, onde der. É importante que, apesar de ser uma coisa rápida, “tem de vir de um raciocínio rápido também para a coisa acontecer de uma forma tranquila sem que ela passe medo de se machucar”, aconselha a sexóloga. 

Na prática da rapidinha é bom que excitação fique a mil, principalmente através do beijo e de boas pegadas. O homem, por exemplo, tem de pegar bem nesse momento. “Nas rapidinhas não tem muito aquela coisa de ir com cuidado, tranquilidade, porque, às vezes, o tempo que se tem também é rapidinho”, diz Carla. E aconselha que é preciso que o homem dê uma boa pegada no peito, uma boa chupada no peito, no pescoço. Isso tudo para aquecer a mulher, porque a mulher necessita se lubrificar, porque senão, na hora em que ela for penetrada, vai doer. É importante que a pegada inicial venha com o beijo, com um toque bem forte, mas que não machuque. É lembrarem se da entrega do casal, considerando-se que é um tempo curto quem ela tem para se excitar e porque precisa dessa lubrificação.  

A penetração é feita sem aquele cuidado, normalmente de acordo com o relacionamento do casal, se já tem um relacionamento. “Se for num encontro casual, quando a atração ocorreu de uma forma rapidinha, aí é quase impossível prever o que vai acontecer, e por isso a emoção e o entusiasmo falam mais alto na hora do vamos ver”, relata a sexóloga do C-date. A rapidinha é boa quando a situação é inusitada, o local é inusitado, que vai surpreender o outro, sem muita elaboração. “Se a pegada inicial for boa, isso vai ligar lá embaixo, principalmente na mulher”, aponta a especialista.  

Para a rapidinha valer, a mulher tem de se entregar e se sentir uma puta nessa hora, tem de estar muito relaxada para poder se abrir literalmente com o corpo e com a mente. O homem, por sua vez, tem de ter decisão, tem de saber o que vai fazer, tem de ter boa pegada e partir para cima, com atitude porque serão fatores que vão fazer a rapidinha ser muito quente. Na rapidinha nem sempre dá tempo de se proteger, porque as coisas ocorrem de forma muito rápida e pela emoção de ambos. Por isso, o recomendado é sempre a rapidinha ocorrer com aquela pessoa que você já sabe por onde anda, mas caso ocorra com alguém que acaba de conhecer e o tesão é muito grande, é imperioso se lembrar se se proteger, afinal, se está sendo algo casual, você precisa sempre ter em mente que o tesão é bom, mas ter saúde é melhor ainda e com sua saúde não se deve brincar.  

Nem sempre a rapidinha exige que seja sexo com penetração, mas pode ser sexo oral, por exemplo, aquela coisa que já chega colocando a mão e já despe a pessoa na parte de baixo, na parte intima, e se coloca numa posição que facilite essa prática. “Também sendo algo inusitado traz grandes benefícios para a relação”, salienta Carla CecarelloOs gemidos, por exemplo, são um grande combustível para as rapidinhas. Assim como as expressões como aquelas no momento da penetração, emitindo sons que caminhem no mesmo ritmo das estocadas. “Pode ser bastante excitante para o casal”, lembra a sexóloga. A rapidinha não permite provocação de excitação através das preliminares, por isso precisa de recursos intensos, fora do comum e do convencional para que o momento seja excitante para ambos. 

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