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Saiba quais são as cinco doenças cardiovasculares que mais podem matar

Hábitos saudáveis, boa alimentação e prática de exercício auxiliam na prevenção

Ao afetar o coração, vasos e artérias, as doenças cardiovasculares podem trazer complicações com sério risco à vida. A partir dos 50 anos, por exemplo, a chance de desenvolver as patologias pode aumentar. Por isso, hábitos saudáveis ao longo da vida podem diminuir tais complicações.

O Cirurgião Vascular Dr. Gilberto Narchi Rabahie elencou cinco doenças em sua especialidade que mais podem ser fatais. Confira abaixo:

Infarto agudo do miocárdio

Trata-se de uma obstrução aguda de uma artéria coronária. “Dor ou desconforto no peito e nos braços estão entre os sintomas mais comuns. Além disso, a dor pode surgir no ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou nas costas”, explica Dr. Gilberto.

Acidente vascular cerebral (AVC)

Popularmente conhecido como derrame, o mal súbito ocorre quando um vaso cerebral se rompe, causando hemorragia, ou ao contrário, oclui ocasionando falta de sangue em território cerebral. “Súbita fraqueza em membros superiores e inferiores e dificuldade de falar são os sintomas mais comuns, na maioria das vezes concentrados em um lado do corpo”, esclarece o especialista.

Trombose venosa

A doença é uma formação de coágulos de sangue nas veias das pernas. A patologia pode levar a uma embolia pulmonar, que é o bloqueio de uma das artérias do pulmão. “Falta de ar súbita, com ou sem dor no peito, é um sintoma comumente sentido por pacientes atingidos pela doença”, completa o cirurgião.

Aneurisma da aorta tóraco-abdominal

A aorta é o principal vaso sanguíneo do corpo e um aneurisma é quando há dilatação de um ou mais segmentos do mesmo. “O grande risco de um aneurisma é a sua ruptura, que pode causar sangramento intenso e, consequentemente, a morte do paciente”, completa Dr. Gilberto.

Doença arterial periférica

Essa patologia está relacionada à má circulação sanguínea devido ao entupimento das artérias dos membros inferiores, com o surgimento de feridas dolorosas de difícil cicatrização, além de dor ao caminhar. “Nesse caso, um dos principais riscos é a amputação dos membros”, explica o médico.

Para todas as doenças, Dr. Gilberto esclarece que a prevenção é a mesma: evitar sedentarismo, tabagismo, controlar a pressão arterial, taxas de gordura e açúcar no sangue, além de não apresentar obesidade. “O controle destes fatores com medicações como hipoglicemiantes, estatinas e vasodilatadores é muito importante.

Acompanhamento médico e diagnóstico precoce é fundamental”, afirma.

A detecção das doenças pode ser feita por meio de exames laboratoriais ou de imagem, como ultrassom, angiografia e tomografia. “Todas estas enfermidades têm tratamento adequado e cada vez menos invasivos, com cirurgias realizadas por cateterismos e colocação de prótese e stents”, completa o especialista.

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