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Cães adultos devem ser vermifugados a cada três meses

Quanto tempo faz que você vermifugou seu cão? Pelagem opaca, diarreia, vômito, perda de peso, coceira anal e fraqueza são alguns dos sintomas de que algo não vai bem com o pet e que o organismo dele pode estar sendo acometido pela ação de vermes. No entanto, não é somente o cão que pode adoecer. Isso porque algumas doenças podem ser transmitidas para humanos. 

A orientação da médica-veterinária Mariana de Castro Amâncio é para que a vermifugação em cães adultos seja feita trimestralmente. “Diversos parasitas que acometem os cães são zoonóticos, ou seja, as doenças são transmitidas de animais para humanos, ou de humanos para os animais. Por isso, a orientação é que o tutor aja de forma preventiva e ministre o vermífugo nos pets de três em três meses, com reforço após 15 dias da primeira dose. Manter a vermifugação em dia é tão importante quanto ter as vacinas atualizadas”, ressalta.

Com os filhotes, a atenção deve ser redobrada. A médica-veterinária ensina que a primeira dose do vermífugo deve ser dada com duas semanas de vida e o reforço deve ser feito com quatro, oito e 12 semanas de idade. “No início de vida, os filhotes tendem a ser mais frágeis, não ‘criaram’ imunidade e tendem a ser mais suscetíveis a problemas de saúde. Depois desse esquema inicial, a vermifugação deve ser feita mensalmente até o sexto mês de vida do cão”, completa.

Outra categoria que precisa de cuidados específicos quando se fala em vermifugação são as fêmeas prenhes. “Elas devem ser vermifugadas antes da cobertura e dez dias antes do parto. Após o parto, o tutor deve dar uma dose simultaneamente com os filhotes no 14º e 15º dia”, orienta Mariana.

Como a maioria dos vermes tem parte de seu ciclo no ambiente, a médica-veterinária enfatiza que é necessário também aliar alguns cuidados ao vermifugar os cães. “O tutor deve se atentar a medidas que controlem a infestação ambiental para diminuir os riscos de novas contaminações por vermes. Para isso é fundamental, por exemplo, recolher as fezes dos cães durante os passeios, além de higienizar comedouros e bebedouros diariamente”, ressalta.

Como os animais podem adquirir vermes?

Os animais podem ser acometidos por vermes pela ingestão de ovos e larvas presentes no ambiente, pela penetração de larvas na pele do animal, pela ingestão de hospedeiros intermediários, como pulgas e piolhos ou pela transmissão da mãe para os filhotes na gestação ou amamentação.

Por isso, além da vermifugação, a orientação é para se fazer o uso regular de antipulgas (como o Durafect). “Quando combatemos as pulgas, combatemos também o verme Dipylidium caninum, um tipo de parasita intestinal”, complementa.

Outras medidas efetivas, segundo a médica-veterinária, são: recolher as fezes antes de lavar o ambiente para não espalha-las e aumentar a contaminação ambiental, usar produtos indicados para o controle de parasitas no ambiente, como amônia quaternária ou água sanitária e nunca alimente o pet com carne crua, sobe hipótese alguma.

Novidade no mercado

Empenhada em desenvolver formulações inovadoras e com eficiência, a UCBVET apresenta ao mercado o Therax Plus, um vermífugo de amplo espectro de ação indicado para cães, palatável sabor carne, que auxilia na prevenção de zoonozes.

Therax Plus pode ser administrado a filhotes a partir da segunda semana de idade e em cadelas gestantes.

A absorção intestinal do animal é rápida e a concentração máxima é de 4 a 6 horas após administração, começando a agir em 24 horas.

A formulação de Therax Plus contém febantel, um pró-benzimidazóis que impede a absorção de glicose, causando nanição do parasita. Além disso, o produto contém pamoatode pirantel, um agonista colinérgico, pertencente ao grupo das pirimidinas, que atua causando paralisia espástica dos nematódeos. “O pamoatode pirantel possui baixa solubilidade em água, o que lhe permite alcançar os tricurídeos que se localizam na porção final do intestino grosso”, explica Mariana Amâncio.

Therax Plus também contém praziquantel, que altera o fluxo de íons cálcio, o que resulta na desintegração tegumentar do helminto, distribui-se amplamente e atingindo as diversas localizações dos cestoides no hospedeiro.

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