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Açúcar na dieta pode colocar a saúde dos gatos em risco

Guloseimas humanas podem causar distúrbios metabólicos graves; petiscos específicos são opções seguras e nutricionalmente equilibrada
 

É comum que tutores se sintam tentados a recompensar seus gatos com porções de doces ou sobremesas, especialmente nas comemorações de final de ano. Mas esse gesto de carinho, aparentemente inofensivo, pode comprometer a saúde do animal. Diferentemente dos humanos, os felinos são carnívoros estritos e seu metabolismo não reconhece o sabor doce e tampouco é capaz de processar o açúcar de forma eficiente. Essa limitação fisiológica pode desencadear de desconforto gastrointestinal a distúrbios hepáticos e metabólicos, como o diabetes.

O problema vai além da digestão. Por não possuírem as enzimas necessárias para metabolizar carboidratos simples, os gatos acumulam glicose e compostos derivados que podem inflamar tecidos, alterar o microbioma intestinal e interferir no equilíbrio hormonal. É por isso que especialistas recomendam restringir qualquer tipo de alimento adoçado e priorizar opções desenvolvidas com base nas necessidades metabólicas da espécie, como petiscos cremosos de alta palatabilidade e sem adição de açúcar, transgênicos ou corantes, características funcionais dos produtos da marca SHEBA, disponíveis no mercado brasileiro.

A seguir, três motivos técnicos para evitar doces na dieta dos gatos e o que oferecer no lugar.

Gatos não sentem gosto doce e o açúcar prejudica o intestino

Os gatos não possuem receptores gustativos para o sabor doce. Ou seja, o açúcar não gera prazer nem recompensa emocional apenas sobrecarga metabólica. Além de inútil, o consumo pode alterar o microbioma intestinal, levando a diarreia, gases e apatia.

Petiscos cremosos formulados especificamente para gatos cumprem esse papel sensorial de estímulo, mas sem risco metabólico. Versões disponíveis no mercado, como da marca SHEBA, têm proteínas de alta qualidade e até 90% de umidade que ajudam na hidratação e na digestão saudável, dois fatores essenciais para o bem-estar felino.

Algumas substâncias doces são tóxicas para gatos

Compostos comuns em guloseimas humanas, como o chocolate e o xilitol, podem causar intoxicações graves. “Mesmo pequenas quantidades de doce podem provocar reações severas, porque o organismo felino não consegue metabolizar substâncias como a teobromina com eficiência”, explica Lorena Branco, médica veterinária da Mars Pet Nutrition e especialista em comportamento felino. A empresa, líder global em nutrição de cães e gatos e detentora da marca SHEBA, reforça que alimentos formulados especificamente para felinos são a forma mais segura de oferecer prazer e cuidado aos pets.

De acordo com a veterinária, oferecer petiscos com proteínas de origem animal e alta digestibilidade é a forma mais segura de recompensar o gato, pois atende à sua biologia sem expor o organismo a compostos tóxicos.

Açúcar altera o comportamento e o equilíbrio nutricional

O consumo de açúcar pode gerar ansiedade alimentarganho de peso e redução na ingestão de água, um dos principais desafios de saúde felina. O desequilíbrio nutricional também pode afetar o humor e o comportamento do gato, tornando-o mais agitado ou apático.

Petiscos de baixa caloria, com textura aveludada e alto teor de umidade, ajudam a estimular o comportamento natural de lambedura, promovendo calma, socialização e hidratação, transformando o momento da alimentação em uma experiência de cuidado e vínculo afetivo.

Conclusão

O açúcar não tem qualquer benefício fisiológico para os gatos e pode ser perigoso. Substituir guloseimas humanas por alimentos formulados especificamente para felinos é a maneira mais segura de oferecer prazer e estímulo gustativo, preservando a saúde digestiva, metabólica e emocional do pet.

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