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Futebol x Riscos Cardíacos: Cardiologista explica quando se preocupar

Ao contrário do que muitos pensam, o futebol não aumenta o risco de problemas cardíacos. De acordo com o cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fernando Barreto, aqueles que apresentam alguma complicação em meio a uma partida são atletas que já tinham alguma doença no coração e desconheciam ou não davam a devida importância. “Qualquer atividade que exija esforço físico um pouco acima do normal, como o futebol, deve ser praticada apenas após avaliação médica completa do jogador, com o objetivo de minimizar riscos à saúde durante a prática”, explica o especialista.

Segundo o Dr. Fernando, os riscos de complicações cardíacas ao praticar esportes podem ser divididos conforme a idade. “Até os 35 anos, prevalece o risco por doenças congênitas, aquelas que já nascem com a pessoa e que podem se manifestar durante um esforço físico intenso, como jogando futebol. Após os 35, há prevalência da doença isquêmica do coração, aquelas que podem levar a um infarto agudo do miocárdio seguido de morte súbita”, alerta.

Para diagnosticar a propensão a um infarto durante atividade física, é necessária avaliação médica periódica. Existe um protocolo de investigação baseado na idade, fatores de risco e tipo de esporte que será praticado (baixa, média ou alta intensidade). “Para prevenir o infarto, é possível combater os fatores de riscos clássicos, como hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, obesidade e estresse. Atividade física adequada para idade e condição de saúde de cada indivíduo também são importantes na prevenção, bem como uma dieta saudável”, finaliza.

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