Diabetes em animais: uma doença que merece a atenção dos tutores de pets
ROYAL CANIN® aproveita o mês de Novembro para abordar o importante papel da nutrição no suporte ao tratamento do diabetes em gatos e cães
Novembro é o mês da prevenção e controle do Diabetes Mellitus, uma doença endócrina bastante comum em humanos, mas também muito frequente em gatos e cães, e que ocorre quando há deficiência absoluta ou relativa de insulina, o hormônio responsável pela regulação do metabolismo da glicose, que é a principal fonte de energia do organismo.
Em alguns casos, os animais já nascem com esta disfunção metabólica e o acompanhamento do Médico-Veterinário deve ser constante e associado a uma alimentação adequada e a administração correta dos medicamentos prescritos. Por outro lado, alguns fatores são predisponentes e podem ser controlados pelo tutor, como a prevenção do sobrepeso e obesidade.
Nos cães, a ocorrência mais comum é o Diabetes Mellitus insulinodependente (Tipo 1), em que o animal apresenta redução ou ausência da produção de insulina e, por isso, necessita da aplicação exógena da insulina. Os sintomas mais característicos da doença são: sede excessiva, aumento do volume de urina e incontinência urinária. Os cães afetados muitas vezes perdem peso, apesar do aumento de apetite. Outros sintomas podem incluir perda de visão, cansaço e fraqueza.
A incidência do Diabetes Mellitus (DM) varia de 1 entre 500 cães, com idades de 4 a 14 anos, e pico de prevalência entre 7 e 10 anos, sendo as fêmeas mais acometidas se comparado com os machos. O DM juvenil (diabetes insulino-deficiente) ocorre em cães com menos de um ano de idade, porém é de ocorrência muito rara.
Entre as raças que mais sofrem com a doença destacam-se Poodle, Schnauzer, Beagle, Spitz, Lhasa Apso, Labrador, Golden Retriever, Pastor Alemão, Cocker Spaniel, Rottweiler, Pastor de Shetland, Daschund, Yorkshire. O DM também é diagnosticado em cães sem raça definida.
Já no caso dos gatos, a maioria dos pacientes desenvolve Diabetes Mellitus insulinorresistente (Tipo 2), semelhante à diabetes observada em humanos, na qual ocorre baixa produção de insulina. Os principais fatores predisponentes são a obesidade e idade avançada.Entre os sintomas mais característicos está a necessidade de beber mais água que o normal e urinar mais, e fome constante sem ganho de peso. Além disso, os gatos quando estão doentes costumam ficar mais quietos que o habitual.
A incidência do diabetes em felinos é comum em animais com mais de 10 anos e pode atingir mais machos do que fêmeas.
DICAS DE CONTROLE DO DIABETES:
Cães
· A escolha do alimento correto é muito importante, pois vai auxiliar na manutenção da glicemia;
· A recomendação veterinária sobre a quantidade de ingestão calórica diária pode evitar a obesidade e, consequentemente, a resistência à ação da insulina;
· Uma alimentação adequada permite maior estabilidade do quadro clínico do animal e, em alguns casos, até exclui a necessidade de medicação.
Gatos
· Corrigir hábitos alimentares para combater e prevenir a obesidade;
· Garantir horários corretos e a quantidade calórica adequada em cada refeição;
· Uma dieta apropriada contribui para minimizar a hiperglicemia após a alimentação.
A ROYAL CANIN®, marca da Mars que é referência em Nutrição Saúde para gatos e cães, tem no portfólio da Linha Veterinary Diet alimentos que auxiliam no tratamento de animais com diabetes:
Cães
· – Diabetic Canine (alimento seco)
· – Diabetic Special Low Carbohydrate Canine Wet (alimento úmido)
Ambos os alimentos possuem formulação específica que ajuda a diminuir as variações da glicemia após a alimentação. Possuem alto teor de proteína, que promove a manutenção da massa magra e limita a depósito de gordura. Deve ser prescrito por um Médico-Veterinário.
Gatos
-Diabetic Feline: Alimento seco com formulação específica que ajuda a diminuir as variações da glicemia após a alimentação. Possui alto teor de proteína, que assegura um fornecimento equilibrado de glicose. Deve ser prescrito por um Médico-Veterinário.