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Veterinária da Petz fala da importância da guarda compartilhada para os bichinhos de estimação

STJ garantiu a ex-marido direito de visitar pet após divórcio, mas não equiparou a posse de animais à guarda de filhos

Os pets cada vez mais fazem parte das famílias. Em caso de separação, eles sentem e muito. Por isso, a veterinária Karina Mussolino, gerente de clínicas da Petz, considera importante que o casal mantenha a convivência com os bichinhos de estimação mesmo que não morem mais juntos. “Quando deixa de conviver com um dos tutores, os animais sentem falta e tendem a ficar doentes e deprimidos. Por isso, o ideal é sempre ter contato com ambas as partes”, afirma a Dra. Karina.

Pela primeira vez o tema foi tratado por uma corte superior. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu a ex-marido direito de visitar o pet após separação. Apesar de permitir a convivência, a decisão descartou igualar a posse de animais à guarda de filhos. Mas garantiu que os animais têm valor subjetivo único e peculiar e não podem ser equiparados a outras propriedades privadas.

Mudança na rotina

As separações promovem transformações não só na vida do casal, mas também para os bichos de estimação. Além de implicar mudança de casa, de território, de pessoas que frequentam o local, passa a ter alteração na rotina, de lugares de passeios, horários etc.

“É preciso observar o bichinho para que o sofrimento ou a dificuldade de adaptação não prejudiquem o seu bem-estar. O problema pode provocar distúrbios de comportamento, depressão e comprometer a saúde dele”, explica a veterinária. A falta de apetite, lambedura e apatia são sinais de que algo não está bem.

A recomendação é o acompanhamento veterinário, para evitar, diagnosticar ou propor tratamentos de possíveis problemas de comportamento, tristeza, depressão ou qualquer outra questão que afete a saúde.

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