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Vacina BCG: proteção na primeira fase da vida

Os primeiros dias de vida do bebê são muito importantes, principalmente para a proteção contra doenças infectocontagiosas, como a tuberculose. A prevenção feita com algumas vacinas é essencial para garantir qualidade de vida nos primeiros anos e reduzir riscos também na vida adulta. A BCG, Bacilo Calmette-Guérin, uma das vacinas dadas no recém-nascido, imuniza contra a tuberculose. Feita com a bactéria viva atenuada, é aplicada intradérmica.

 

– A vacina não previne as doenças na fase adulta, mas na faixa etária pediátrica o objetivo é prevenir meningite tuberculosa ou tuberculose disseminada – ressalta a Dra. Renata Coutinho, infectologista do Hospital Rios D’Or.

 

A BCG faz parte do Calendário Básico de Vacinação e é obrigatória para menores de um ano, que devem ser vacinados de preferência antes de deixar a maternidade. A vacina é contraindicada para crianças que tenham suspeita de imunodeficiência – identificado no teste do pezinho – e para crianças que já tiveram contato com a doença. Nesse caso, a vacina não é feita inicialmente.

 

Algumas reações podem se manifestar, desde aplicação da vacina até seis meses após. A mais comum é uma pequena lesão, que se transforma em uma elevação da pele e, posteriormente, em uma cicatriz.

 

– Mesmo nos imunocompetentes algumas reações locais podem acontecer, mas no geral é uma vacina bem segura. No local pode acontecer um abcesso frio, que é o pus; pode haver aumento dos linfonodos, sem dor e calor, ou úlcera, que é normal por conta da aplicação da vacina, a não ser que seja maior que 1 cm. Nesse caso, recomenda-se procurar um pediatra para o tratamento do local – alerta a especialista.

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