Turma da Mônica celebra Dia Internacional da Síndrome de Down com homenagem do projeto Donas da Rua
Primeira autora com síndrome de Down a escrever e atuar em uma peça de teatro entra para a lista de mulheres que ajudaram a construir a história do mundo
Hoje, 21 de março, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down, data que marca a luta por direitos iguais, bem-estar e inclusão das pessoas que nasceram com a síndrome. Para celebrar o dia com muita alegria, inclusão e empoderamento, o projeto Donas da Rua recebe mais uma importante personalidade entre as mulheres homenageadas da história: Tathi Piancastelli.
Tathi é porta-voz da defesa da inclusão, atriz e autora teatral. Ela iniciou sua carreira nas artes cênicas em Campinas (SP), atuou em várias peças, entre elas o musical Grease, e se mudou para os Estados Unidos para estar mais perto da Broadway. Lá, Tathi escreveu e atuou como personagem principal em “Menina dos Meus Olhos”, tornando-se a primeira autora com Síndrome de Down a escrever e atuar em uma peça, que inclusive venceu o Brazilian International Press Award 2016.
Com sua determinação, Tathi inspirou o Mauricio de Sousa a criar a personagem Tati, primeira com a síndrome na Turma da Mônica. Agora, a personagem se veste de Tathi para homenageá-la na galeria Donas da Rua da História na plataforma do projeto.
“Nós criamos o Donas da Rua para trabalhar a autoestima das meninas e seus direitos a oportunidades e uma das iniciativas é apresentar mulheres fortes que ajudaram a construir a história do mundo. É muito importante que toda menina se sinta representada e, com certeza, a determinação da Tathi será um exemplo para todas elas”, comenta Mônica Sousa, Diretora Executiva da Mauricio de Sousa Produções e criadora do projeto Donas da Rua.
Além da homenagem do projeto Donas da Rua, Tathi também é a protagonista da exposição INSIDE OUT, que chega a Nova York com plataforma de expressão na ONU e na galeria Saphira e Ventura para comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down. Com fotografias de Nila Costa e curadoria de Jade Matarazzo, a exposição reúne imagens, textos e obras que propõem refletir sobre a quebra de padrões estéticos e conceituais por meio da história da atriz.