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Segunda revistinha do Edu, novo personagem da Turma da Mônica com doença rara, trata dos medos relacionados à Distrofia Muscular de Duchenne

O menino tem uma doença genética caracterizada pela deterioração muscular progressiva; entre seus medos estão o de usar cadeira de rodas e tomar remédio

A segunda revistinha do novo personagem da Turma da Mônica com doença rara, o Edu, acaba de ser lançada e trata, principalmente, dos medos do personagem relacionados à evolução da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), doença genética caracterizada pela deterioração muscular progressiva. O gibi está sendo distribuído na exposição “Olá, Maurício!”, na FIESP, em São Paulo, e faz parte do projeto Cada passo importa, parceria entre a Sarepta, líder em medicamentos genéticos para doenças neuromusculares raras, e a Mauricio de Sousa Produções.

 

Na primeira história, a Turma da Mônica recebe Edu em seu primeiro dia de aula, brincam e conhecem um pouco mais sobre a doença, que tem evolução rápida e ocorre em um a cada 5 mil meninos em todo o mundo, podendo levar à morte  na adolescência ou no início da fase adulta. A revistinha apresenta a personalidade sensível e corajosa do garoto, mostra a importância do diagnóstico precoce (facilitado com a solicitação de um exame de sangue chamado CK) e promove a inclusão.

 

Já na segunda história, os personagens fazem um passeio pelo zoológico e conversam sobre os seus medos. Enquanto a Mônica tem medo de insetos, o Cebolinha, de “extlatelestles”, a Magali, de acabar toda a comida do mundo, o Edu abre seu coração e conta que tem receio de usar cadeira de rodas.

 

O sinal mais importante da DMD é a perda progressiva de força muscular e, consequentemente, da capacidade de realizar atividades simples de forma independente. Muitos casos requerem o uso de cadeira de rodas no início da adolescência. Neste momento, Edu recebe apoio da Turma que o lembra que sua mente tem o poder de vencer o medo e que o tratamento pode retardar a evolução da doença.

 

O diretor-geral da Sarepta, Fábio Ivankovich, afirma que as histórias do Edu tem como objetivo falar sobre inclusão, chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce e acolher quem convive com a doença. “Queremos dar visibilidade para o assunto e trazer uma abordagem didática, lúdica e educacional. Assim, podemos mostrar aos pacientes que eles não estão sozinhos, que podem contar com amigos e familiares para apoiá-los e que cada passo importa para quem tem DMD”, ressalta.

 

Em certo momento, Edu cansa de andar no zoológico e precisa do auxílio da cadeira de rodas. Ao conversar com o Luca, personagem paraplégico da Turma da Mônica, ele percebe que o medo do futuro só atrapalha o presente e que é preciso enfrentar esses desafios com garra, o que o deixa mais tranquilo e cheio de esperança.

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