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Qual o limite a esperar e como tirar proveito de chegar à maternidade mais velha?

Em um mundo cada vez mais competitivo e dinâmico, cada vez mais as mulheres têm adiado o sonho da maternidade por motivos bastante variados: construir uma carreira, viajar o mundo antes de ter um bebê, encontrar o parceiro ideal, se preparar financeiramente, entre tantos outros.

Se antigamente 40 anos era uma idade avançada para engravidar, cada vez mais vemos mulheres passarem dessa época e conseguirem gerar um bebê. Famosas como Carolina Ferraz, que teve nenê aos 46 anos, Solange Couto, aos 54, e atualmente Rachel Weiz, aos 48, mostram que é possível, sim, chegar à maternidade tardia com saúde, disposição e bebês saudáveis.

A ginecologista e obstetra Dra. Kelly Alessandra da Silva Tavares, da capital paulista, lembra que engravidar após os 40 anos tem riscos para a saúde materna, como diabetes e hipertensão mas com o acompanhamento pré-natal adequado, a gestação pode ser tranquila e trazer vantagem em relação às habilidades mentais. “Uma pesquisa conduzida por cientistas da universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, mostrou que o incremento hormonal da gravidez atua de forma positiva na química cerebral e tem efeito maior após os 35 anos. A memória verbal e a cognição saem ganhando”, destaca a Dra. Kelly.

A idade também traz mais paciência e serenidade. Com isso, pais mais velhos tendem a ser mais tranquilos em relação à criação dos filhos, têm mais conforto financeiro e estabilidade profissional, o casal está mais estruturado e o bebê vem para complementar a família, não para atrasar a realização de sonhos e expectativas.

Entretanto, as mulheres precisam estar cientes que a taxa de fertilidade tende a cair com o passar dos anos. Após os 35 anos esta queda é mais acentuada podendo dificultar uma gestação espontânea e aumentar a necessidade de tratamento para reprodução assistida. 

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