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O pet pode incentivar quem já desistiu dos exercícios físicos

Junto ao início do ano chegam uma série de resoluções. Dentre elas, a prática de exercícios físicos está no topo do ranking. Porém, com a correria sabemos que nem sempre é fácil manter esse hábito incluso na rotina e, com o passar dos dias, é possível observar relatos de quem se mostra desanimado em continuar. E os motivos? Vários! E é aí que a companhia do pet chega como um grande incentivo a estas pessoas.

Os pets, mais especificamente os cães, podem ser excelentes incentivadores para que o tutor estabeleça uma rotina de exercícios físicos. A prática, inclusive, mostra-se benéfica para ambos, como relatam uma série de estudos sobre as interações entre humanos e animais, uma vez que caminhadas e corridas com cães trazem efeitos positivos para a saúde física e emocional tanto do humano, quanto do pet.

Entretanto, alguns estudos realizados pela Mars Petcare constataram que os tutores não estão levando seus cães para estas atividades o tanto quanto deveriam ou poderiam, muitas vezes por dúvidas em relação ao tipo de exercício e a intensidade adequada. Pensando nisso, a Dra. Silvina Muñiz, Médica-Veterinária Especialista em Clínica Geral e Parceira da Mars Petcare, separou algumas informações relevantes para auxiliar os tutores. Confira abaixo:

Como identificar se o animal de estimação pode se exercitar com o tutor?

Segundo a Dra . Silvina, o tutor deve sempre consultar um Médico-Veterinário antes de começar a prática dos exercícios e entender se o animal tem condições de acompanhá-lo. “Depende da idade, formação física e estado de saúde”. E acrescenta que, por exemplo, “para correr junto com o tutor, cães devem ser treinados e acostumados para que a atividade saia como planejado”.

Importante ressaltar que as visitas ao Médico-Veterinário devem ser regulares para assegurar a saúde e segurança durante a atividade física. “A comunicação entre o profissional e o tutor permite a compreensão do animal e de suas particularidades, respeitando suas limitações”, completa a Dra. Silvina.

Como preparar o pet para os exercícios físicos?

Tendo a confirmação do Médico-Veterinário de que o cão está com a saúde em dia, possui condicionamento físico e condições de acompanhá-lo, a Médica-Veterinária aconselha que o treinamento seja feito de forma gradual. “As distâncias do percurso devem ser curtas e repetidas pelo menos três vezes por semana”. Ela também chama a atenção para um ponto importante: “sempre evitar os horários de temperaturas mais altas, especialmente no verão”.

Quais pets não podem se exercitar? Existem raças em que não é recomendado a prática de exercícios?

Cães com condições de saúde pré-existentes identificadas pelo Médico-Veterinário devem evitar esforço físico como, por exemplo, cães com problemas cardíacos ou respiratórios, cães com mais de sete anos ou que estejam acima do peso e aqueles que apresentam alguma doença nos músculos ou ossos”, recomenda a Dra. Silvina. “Cadelas gestante também devem evitar exercícios intensos”.

As raças que possuem o ‘focinho achatado’, chamados braquicefálicos – como o Pug, Bulldog, Shih Tzu, entre outras – também devem evitar intensidade nos movimentos, já que sua capacidade respiratória é um pouco reduzida. Cães de raças, como Labrador e Golden, também não devem percorrer longas distâncias pois, segundo a Médica-Veterinária, alguns animais podem manter o comportamento da busca por presa, o que pode tornar a atividade física mais complicada.

Quais os principais cuidados do pet durante e após o exercício?

Como no caso dos humanos, deve existir sempre a preparação antes de iniciar o exercício. “É recomendado que o pet faça refeições leves e se hidrate bem. E lembre-se de nunca sair imediatamente para treinar”. Após a rotina física, mantenha o cão hidratado e o acomode em um local fresco e com sombra. Silvina ainda aconselha: “massagens também são importantes para evitar contraturas musculares subsequentes”.

Por fim, quais recomendações sobre a alimentação de um pet que se exercita com o tutor?

A Dra. Silvina ressalta a importância de o alimento oferecer proteínas e carboidratos para a produção de energia, além de entender se aquele alimento é de fácil digestibilidade. A quantidade também merece atenção nesse momento, segundo ela. “No dia do treinamento, o cão deve ingerir parte da porção 2 horas antes da atividade e o restante do alimento deve ser oferecido 1 hora após o treino.”

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