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O câncer de mama é o tipo mais comum da doença entre as mulheres

Exame é a principal ferramenta para diagnosticar tumores no início e melhorar prognóstico

O câncer de mama é o tipo mais comum da doença entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A alta taxa de incidência do tumor na população feminina traz um alerta para que as mulheres conheçam o próprio corpo, prestem atenção a possíveis alterações e procurem um médico com regularidade para uma avaliação mais detalhada.

Segundo o ginecologista e obstetra, coordenador médico do Hospital da Mulher Anchieta, Dr. José Moura, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. “A avaliação das mamas faz parte da rotina ginecológica. É importante que todas as mulheres façam o exame ao menos uma vez ao ano independente da fase da vida em que se encontram, para que possamos detectar alguma alteração o mais precocemente possível”, indica o especialista.

Nesse contexto, a mamografia é ótima aliada para detectar nódulos ainda não palpáveis e descobrir a doença antes do surgimento dos sintomas. “Dessa forma, esse exame ajuda a reduzir a incidência e/ou mortes relacionadas ao câncer, auxilia a determinar o tratamento mais adequado para cada caso e aumenta o número de cirurgias com melhores resultados estéticos”, ressalta o radiologista e especialista em imagem da mama do Anchieta Diagnósticos, Dr. Pedro Felipe Coelho Alvarenga.

A mamografia é indicada a partir dos 40-45 anos ou antes, caso a mulher tenha caso de câncer de mama na família. De acordo com o ginecologista, Dr. José Moura, antes dessa faixa etária, as mamas ainda são mais rígidas e densas, e prejudicam a visualização adequada do tecido mamário.

Entenda como é feita

O exame consiste em um aparelho com duas placas que comprimem a mama horizontal e verticalmente por alguns segundos. Segundo o radiologista, ficar imóvel e segurar a respiração durante a obtenção das imagens ajuda a evitar movimentos que podem comprometer a qualidade do exame e, consequentemente, a identificação de anormalidades. “Após isso, o técnico confirma a adequação das imagens para saber se vai ser preciso repetir o procedimento ou acrescentar alguma outra para complementar o estudo”, explica o médico.

Existe alguma contraindicação?

Ainda de acordo com o especialista do Anchieta Diagnósticos, não há contraindicações absolutas ao exame, porém é importante mencionar alguns cuidados. “Durante a gestação deve-se evitar radiação devido aos efeitos na formação do feto. Entretanto, nos casos em que o benefício da mamografia se sobrepor aos riscos, utiliza-se protetores de chumbo – uma espécie de avental – sobre o abdômen para proteger o feto”, destaca.

Além disso, a presença de implantes mamários torna o exame menos sensível, porém o médico pontua que existem manobras que podem contornar a situação, e que o risco de danificar o implante é pequeno. Já em mulheres que estão na fase de amamentação, a mama se torna mais densa e dificulta o achado de anormalidades, bem como torna o exame um pouco mais desconfortável, mas não impede sua realização.

Dicas para a realização do exame:

– Agende a mamografia quando sua mama não estiver dolorida ou inchada, para evitar o desconforto e conseguir boas imagens. Tente evitar a semana que antecede a menstruação;

– Leve os exames anteriores relacionados à mama, tais como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. A comparação aumenta a sensibilidade do método ao facilitar a identificação de anormalidades que tenham surgido nos últimos tempos;

– No dia do exame evite usar desodorante ou cremes na região, pois certos produtos podem aparecer como pequenos pontos brancos na imagem e simular calcificações;

– Dê preferência para o uso de saias ou calças ao invés de vestidos, pois será preciso remover a parte de cima para a realização do exame.

No Anchieta Diagnósticos você encontra estrutura e suporte adequados com profissionais capacitados para realizar a mamografia.

Dia Nacional da Mamografia

A data, comemorada em 5 de fevereiro, foi instituída pela Lei nº 11.695/2008 e visa conscientizar mulheres sobre a importância da realização do exame.

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