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Dia Mundial do Elefante: o maior mamífero terrestre está em extinção


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Imagem de Divulgação 

Em 12 de agosto é comemorado o Dia Mundial do Elefante, data criada para mostrar a importância do maior mamífero da Terra e a necessidade urgente de preservação dele. Isso porque, a cada 15 minutos, um elefante morre vítima da caça ilegal do marfim e de maus tratos em cativeiro. E, nesse ritmo, em menos de 20 anos, eles podem estar extintos.

É para esses números que Amarula quer chamar a atenção com o movimento Coração de Elefante. No ponto de venda e nas redes sociais, a marca de licor sul-africana líder do mercado quer sensibilizar o público. A cada garrafa de Amarula vendida, a marca reverte uma parte para o Santuário de Elefantes Brasil, o primeiro da América Latina localizado na Chapada dos Guimarães que trabalha no resgate de elefantes em situação de cativeiro na região. Em dezembro de 2018, a marca contribuiu com o resgate de Rana, uma das elefantas que vive hoje no local.

 “A forte relação com os elefantes está em nosso DNA, por isso, o compromisso e engajamento da marca com a causa é solido e constante. Acreditamos na seriedade do trabalho do SEB e acompanhamos de perto os resgates e evolução desses gigantes dentro do Santuário” afirma Danilo Moreira, gerente de marca de Amarula no Brasil. “A campanha em prol da preservação dos elefantes tem objetivo de alertar as pessoas sobre o risco de extinção e ajudar trazer mais parceiros para colaborar com a causa”, completa.  

Desde 2002, Amarula colabora, por meio da plataforma Amarula Trust, com entidades e iniciativas de preservação dos elefantes pelo mundo. O Programa Amarula de Pesquisa do Elefante (AERP) já investiu R$ 6 milhões na investigação sobre o comportamento do mamífero como base para o desenvolvimento de programas de conservação da espécie. Na África, Amarula é parceira da Wild Life Direct, entidade internacional de proteção e preservação dos elefantes liderada por Paula Kahumbu, referência global nessa luta.

Fatos e números dessa causa

·         Existem menos de 400.000 elefantes africanos no planeta.

·         Segundo o Grande Censo dos Elefantes (GEC, na sigla em inglês), a população de elefantes africanos diminuiu 30% entre 2007 e 2014.

·         A cada 15 minutos, um deles é morto pela caça ilegal e em consequência de maus-tratos.

·         Nesse ritmo, em 2030 eles poderão estar extintos.

·         A extinção deles impacta todo o meio ambiente. Eles são os maiores mamíferos da Terra e considerados jardineiros das florestas: são capazes de dispersar sementes ao longo dos 57 km que caminham em média por dia.

·         A caça ilegal do marfim é a principal causa da morte prematura deles. O marfim é usado em joias, amuletos da sorte e esculturas religiosas.

·         A diminuição do habitat natural e a exploração deles em atividades florestais, instituições religiosas, turismo, circos e zoológicos, além de programas de reprodução em cativeiro, também contribuem para esse cenário preocupante.

·         O processo de adestramento de elefantes é cruel e envolve aprisionamento, privação de comida e água, e tortura.

·         Atualmente, cerca de 50 elefantes vivem em situação precária – em cativeiros e sofrendo maus-tratos – na América do Sul. Muitos deles eram animais de circos.

·         No Brasil, 11 estados têm leis que proíbem o uso de animais em apresentações: Goiás, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

·         Uma lei nacional aguarda votação na Câmara dos Deputados.

Sobre o Santuário de Elefantes Brasil

É com o Santuário dos Elefantes Brasil (SEB) que Amarula abraça a causa da preservação dos elefantes na América Latina. O Santuário é um projeto conduzido pelo Global Sanctuary for Elephants (GSF) e pela ElephantVoices, ambas organizações internacionais dirigidas por especialistas em elefantes.

Desde 2012, o SEB tem como missão identificar animais em situação de maus-tratos e negligência, resgatá-los desses locais e fornecer um lugar de refúgio que busque restaurar e manter a saúde e o bem-estar deles.

O SEB é este lugar sagrado para Maia e Rana, elefantas resgatadas após exibições forçadas e entretenimento público em circos durante muitos anos. Há esforços para que, em breve, elas tenham a companhia de outros animais resgatados nas mesmas condições. O SEB não é aberto ao público.

As moradoras

Maia, a gentil

Maia passou 40 anos trabalhando em circos e 6 anos acorrentadas em um sítio em Minas Gerais. Resgatada em 2016, essa doce criatura de 42 anos e quase quatro toneladas só conseguiu mostrar sua verdadeira personalidade depois que chegou ao Santuário. Alegre, Maia se tornou a elefanta mais gentil do lugar. Sempre demonstra vontade de cooperar com os que a rodeiam, elefantes ou humanos. Quer fazer o que os tratadores pedem e ajudar. As palmeiras são sua fraqueza.  E a fruta que mais adora é jaca. Mas só porque não tem marula no Brasil.

Rana, a independente

Rana é recém-chegada ao Santuário dos Elefantes Brasil. Em dezembro de 2018, foi resgatada de uma fazenda no Sergipe, onde sofria maus-tratos.  É uma paquiderme charmosa e independente, que ama fazer longas caminhadas sozinha. Tem dias em que se cansa da autossuficiência e chega perto dos humanos, pedindo um pouco de atenção. Os olhos da Rana hoje são iluminados e doces, muito diferentes de quando ela chegou ao SEB. Ela adora comer folhas, mas não gosta dos talos. E todos os dias pela manhã emite sons para avisar aos cuidadores que está pronta para sua sessão de bons-tratos. Rana não revela a idade, mas desconfia-se que ela tem entre 50 e 60 anos.

Como funciona o resgate de um elefante

·         O resgate de um elefante é um processo complexo e envolve muitos times grandes (veterinários, biólogos, polícia rodoviária, advogados, profissionais de logística, cuidadores, carregadores, motorista, fotógrafo, cinegrafista etc)

·         O primeiro passo é a identificação de um elefante em cativeiro

·         O time do SEB vai então até o local, avalia o estado de saúde do animal e faz um planejamento de resgate detalhado

·         São necessárias diversas aprovações em órgãos como o Ministério Público, Secretaria do Meio Ambiente, IBAMA, entre outros.

·         O elefante é transportado em uma caixa de resgate similar a um container

·         Ele é transportado consciente, não é sedado

·         Existe uma fase de adaptação à caixa de resgate, quando pode entrar e sair à vontade dela. Para estimular essa interação, os cuidadores colocam frutas dentro do container

·         Quando o animal está ambientado e confortável com a caixa, ela é fechada e içada até um caminhão, que vai conduzi-lo até o Santuário. Em alguns casos, pode ser necessário transporte em avião

·         Ao longo do caminho, são realizadas paradas para o elefante e a equipe dormirem e se alimentar

·         Ao chegar no Santuário, o novo morador passa por exames e um período de adaptação

·         Ele fica inicialmente num local cercado e separado dos outros elefantes, mas eles podem se ver, ouvir, cheirar e interagir

·         À medida em que ele se mostra adaptado, é integrado aos outros elefantes. Rana, por exemplo, levou poucos dias para se adaptar

·         Não há um cronograma padrão para um resgate. O tempo é ditado pelo próprio elefante

·         Ao chegar ao Santuário, o animal passa por um período de adaptação antes de ser integrados aos outros animais

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