A cada dez pessoas, 7 desconhecem doença no fígado
A cada dez pessoas com alguma doença no fígado, sete desconhecem o problema
· A cada dez pessoas com alguma doença no fígado, sete desconhecem que estão com problemas, é o que afirma o estudo da British Liver Trustintitulado The alarming impact of liver disease in the UK.
· Outra pesquisa recente, realizada pelo Datafolha, apontou que 63% dos brasileiros associam as enfermidades do fígado somente ao alcoolismo e 47% ao tabagismo, sendo que as principais causas estão relacionadas às hepatites B e C e ao acúmulo de gordura no órgão (esteatose hepática)
· De acordo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer primário do fígado pode acometer mais 11 mil brasileiros até o fim de 2023. Diante deste cenário, a rede Americas, grupo médico-hospitalar do UnitedHealth Group Brasil, idealizou o Instituto do Fígado, que acaba de ser aberto para garantir assistência integral na área.
· Um dos maiores especialistas do país na especialidade, o médico Ben-Hur Ferraz Neto, informa que o objetivo da idealização do instituto é garantir o cuidado à saúde do maior órgão maciço do corpo humano, que ele mesmo chama de “usina do corpo humano”, bem como tratar de todas as doenças que envolvem as vias biliares e o pâncreas. As doenças hepáticas, a exemplo da esteatose, têm uma característica em comum de não apresentarem sintomas nas fases iniciais. Por isso, a importância de checkups sobre a saúde do fígado. O diagnóstico precoce de uma doença hepática permite várias ações, desde a prevenção de complicações até a cura da doença.
· É muito comum ouvirmos que a prevenção ao cuidado com a saúde do coração ou do cérebro está na lista de prioridades, mas o fígado acaba ficando de lado na realização de exames preventivos e, é justamente aí que mora o perigo, pois de cada dez pessoas que fazem uma ultrassonografia, quatro podem estar com danos no órgão, conforme várias estatísticas já publicadas.
· O câncer do fígado está na lista da quarta maior causa de morte em todo o mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), e há uma carência de centros especializados em todas as necessidades que envolvem a linha de cuidado específica dessa área, desde o seu diagnóstico precoce e seus diversos tratamentos potencialmente curativos.