5 fatos curiosos que você não sabia sobre o leite
Leite é tão importante na adolescência quanto na infância? Para quem é o leite zero lactose? O segredo dos holandeses gigantes e muito mais!
Peter Bosch, Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia da Parmalat, marca do Grupo Lactalis do Brasil e Dr. Elza Daniel de Mello – graduada em medicina e nutrição – comentam sobre os segredos e curiosidades do leite.
- UHT, Pasteurização e Ultrapasteurizado – conheça a diferença de cada um deles
- a)UHT: Três letrinhas que querem dizer ultra-high temperature, ou temperatura ultraelevada. O leite UHT é submetido a altas temperaturas durante 4 a 8 segundos. Este processo elimina todas as bactérias. Ou seja: esteriliza o leite. O produto, na embalagem fechada, pode ser mantido em temperatura ambiente por muitos meses.
- b)Pasteurização: É o procedimento mais utilizado para conservação do leite antes da tecnologia UHT. No entanto, o leite pasteurizado ainda é preferido por um grupo de consumidores pelo seu frescor. Neste processo, o leite também é aquecido, mas em temperaturas mais baixas e por mais tempo, durante 15 a 20 segundos, e seguido de resfriamento imediato. Esse processo faz com que o leite pasteurizado fique livre de todas as bactérias patogênicas. O leite pasteurizado deve ser conservado sob refrigeração em até 7 dias.
- c)Ultrapasteurização: É um processo inovador que chegou há pouco mais de um ano no Brasil trazido por Parmalat. A ultrapasteurização une as vantagens da pasteurização e do método UHT. O leite também passa por aquecimento com resfriamento imediato usando padrões específicos. Este processo inovador, além de garantir a eliminação de todas as bactérias patogênicas, permite aumentar na validade do produto. Isso faz com que o leite ultrapasteurizado possa ser conservado sob refrigeração por 20 dias, mais que o dobro do leite pasteurizado. Esta nova tecnologia traz mais praticidade aos consumidores que não abrem mão do leite fresco.
- Os intolerantes à lactose também podem tomar leite
Hoje, já existe no mercado os leites zero lactose, desenvolvidos especialmente para as pessoas com intolerância à lactose e ideal para quem quer começar o dia de uma maneira mais leve.
Dr. Elza explica que “a intolerância à lactose não implica nenhuma restrição alimentar. Os portadores dessa condição não produzem a lactase, enzima que digere o açúcar do leite.
Para essas pessoas, o leite zero lactose é a solução. Ele é produzido pela adição de lactase sintetizada ao leite de vaca comum. A enzima quebra a lactose em duas moléculas menores, a glicose e a galactose, que todos podem digerir”.
Os portadores da alergia – conhecida por APLV – são as únicas pessoas que não devem ingerir leite em hipótese alguma.
- O leite zero lactose faz bem para todo mundo
Do ponto de vista nutricional sim, a única diferença entre o leite comum e o zero lactose é o perfil dos açúcares. Onde havia lactose, há glicose e galactose. Essa mudança altera levemente o sabor do leite, que pode se tornar um pouco mais adocicado. O cálcio, as vitaminas e os outros nutrientes não se alteram. O leite zero lactose mantém todas as propriedades nutricionais do leite.
- Adolescentes precisam de mais leite do que as crianças
É muito importante que o adolescente tome pelo menos 750 ml de leite diariamente – 50% a mais do que a dose mínima indicada para as crianças maiores de dois anos. “Os ossos são formados até os 20 anos de idade”, conta Dr. Elza. “É a partir da puberdade que desenvolvemos 40% dessa massa óssea.” O leite, como fonte de cálcio, ajuda a formar ossos saudáveis e com menos propensão a problemas futuros.
- Beber leite na fase de crescimento pode resultar em adultos mais altos
O consumo de leite na juventude pode estar relacionado à altura dos indivíduos adultos. Cientistas estudam essa hipótese com base na experiência da Holanda.
O país tinha uma enorme parte de seu território alagada pelo mar. A partir do século 19, intensificou-se o trabalho de construção de diques e canais que drenaram o terreno. O solo onde antes havia mar mostrou-se ótimo para a pastagem de vacas leiteiras.
Os holandeses tornaram-se campeões no consumo de leite e de queijo. No século 18, a altura média dos homens era 1,63 metro; hoje é 1,83 metro. É um dos povos mais altos do mundo.
