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    3 dicas para emagrecer: como descascar mais e desempacotar menos

    Especialista em emagrecimento ensina como melhorar a alimentação em passos simples e rápidos

    Para emagrecer de maneira saudável, é preciso mudar a alimentação, e não apenas fazer uma dieta, como muitos ainda acreditam. É o que explica Rodrigo Polesso, fundador do Código Emagrecer de Vez e Certificado em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar pela Universidade Estadual de San Diego, EUA. O especialista defende o que chama de alimentação forte. “A base desse tipo de alimentação está no conceito de alimentos reais, ou seja, coisas que a natureza nos oferece e que estão cheios de nutrientes, em vez de comida industrializada e processada”, resume. No entanto, devido às muitas dúvidas que as pessoas ainda têm, Polesso destaca 3 dicas essenciais para começar a ter uma alimentação mais saudável.

    1- Observar o que precisa ser descascado e o que precisa ser desempacotado

    Seguindo o conceito de que é preciso descascar mais e desempacotar menos para ter uma vida mais saudável, Polesso sugere que as pessoas observem a comida na dispensa ou no carrinho do supermercado. “Quantos deles você precisa desempacotar e quantos vão exigir que você descasque?”, provoca. É claro que alguns alimentos saudáveis podem também vir em pacotes, mas a idéia é começar a ganhar a habilidade de diferenciar o que são alimentos reais e o que são alimentos processados, refinados ou modificados pela indústria. “Se você pensar assim, vai começar a reduzir o consumo de produtos industrializados como biscoitos, salgadinhos, molhos, farináceos, refrigerantes e sucos de caixinha, que são repletos de açúcar, conservantes e agentes químicos”, conta. O especialista também lembra que além de promover o bom funcionamento do seu metabolismo e fortalecimento da sua saúde, o maior consumo de alimentos reais ainda tem o bônus de reduzir a quantidade de lixo também ajuda o meio ambiente.

    2- O lixo gerado pela sua comida pode virar adubo?

    Outro ponto considerado pelo especialista é a possiblidade de que o lixo gerado pelos alimentos verdadeiros se torne adubo. “A casca da banana ou do ovo, se for jogada no seu jardim, pode se tornar adubo para as suas plantas, diferente do plástico que envolve outros produtos”, explica. Rodrigo destaca que não é necessário jogar o alimento no quintal, mas sugere que as pessoas imaginem a situação apenas para analisar se estão levando uma alimentação saudável. “Alimentos verdadeiros geram muito mais lixo orgânico que embalagens que você colocaria – ou não – na lata de recicláveis. Todos sabemos que na natureza nada se cria, tudo se transforma, exceto produtos e embalagens industrializados, os quais atrapalham os ciclos naturais da natureza (e do seu corpo).”, completa.

    3- A data de validade é muito longa?

    Tirando alimentos como arroz, feijão, sal, temperos … que podem durar um bom tempo, Polesso destaca que a maioria da comida industrializada e de má qualidade costuma vir com prazos de validade muito extensos. “Via de regra, alimentos reais podem apodrecer e estragar em pouco tempo, e a maioria deles não tem data de validade: você simplesmente sabe quando eles não podem mais ser consumidos”, explica. Diferentemente, aqueles pacotes vendidos nas prateleiras dos supermercados costumam durar muito tempo na dispensa, conforme explica o especialista. “E você precisa confiar na data indicada na embalagem, já que a aparência deles vai permanecer a mesma devido ao excesso de conservantes”, destaca. Polesso ainda reforça que a alimentação forte e saudável ajuda as pessoas a retomarem seu contato com a natureza. “Precisamos voltar a priorizar a ingestão de coisas que crescem naturalmente, e não as que são fabricadas.”.

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