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Uso noturno de tecnologia pode prejudicar o sono

 

Problemas são causados pela inibição de melatonina provocada por emissão de luz de aparelhos eletrônicos

Dormir bem é fundamental para a saúde e qualidade de vida, já que o sono é responsável pelo reestabelecimento físico e mental. Durante o descanso, são realizadas algumas funções como: manutenção do equilíbrio do organismo, estabilização da memória, regeneração celular, regulação da temperatura corporal, dentre outras. A privação do sono pode ocasionar mudanças no metabolismo e deixar o organismo predisposto a uma série de doenças.

“Pesquisas mostram que as pessoas que tem privação do sono acabam tendo maior incidência de problemas cardiovasculares, envelhecimento precoce e doenças mentais”, alerta Renata Federighi, Consultora do Sono da Duoflex.

Estudos apontam que o uso noturno de equipamentos eletrônicos prejudica o sono, porque as luzes artificiais emitidas pelos aparelhos desregulam o relógio biológico. Isso interfere na produção de melatonina, fazendo com que o corpo entre em estado de alerta e altere a qualidade do descanso.

A curto prazo, a falta de descanso necessário pode interferir no rendimento cognitivo e na consolidação de informações recém processadas, dificultando a memória e o aprendizado, devido a superficialidade do sono. Já os prejuízos causados a longo prazo podem ser mais sérios. Os distúrbios do sono podem desencadear um desequilíbrio hormonal e reduzir a imunidade, deixando o organismo mais propenso a doenças graves.

A especialista recomenda moderação no uso de eletrônicos, principalmente na hora de ir para a cama. “O indicado é utilizar por um período de, no mínimo, 30 minutos antes, reduzir a intensidade da luz e se possível evitar levar o aparelho para próximo da cama”, finaliza.

 

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