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Uso de fones de ouvido está aumentando casos de zumbido entre os adolescentes

 Risco de surdez precoce é cada vez maior na população

O Zumbido é um mal que atormenta a vida de muita gente e  pode estar relacionado à perda de audição. Apesar de muita gente achar que o problema atinge apenas os idosos, a surdez, mesmo que ainda leve, está se tornando a cada dia mais comum entre os jovens e adolescentes. 

No mês da  Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, a constatação de que o índice de jovens com zumbido vem crescendo acende o alerta, principalmente em razão do uso diário dos fones de ouvido. Muitos ainda escutam a música em volumes ensurdecedores, o que piora o quadro.

“Há uma relação direta entre eles escutarem música em alto volume e o zumbido. Os males à audição causados pelo uso frequente dos fones podem variar, mas é preciso estar atento”, alerta a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

A especialista em audiologia explica que a perda auditiva tem efeito cumulativo, vai se agravando ao longo do tempo. “Dependendo da frequência, do tempo de exposição ao som elevado e da predisposição genética, o indivíduo pode sofrer danos auditivos cada vez mais severos, de forma contínua e elevada ao longo da vida”, afirma Vidal, que complementa. ” Quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor. Recomendo a todos que usam fones de ouvido que façam uma avaliação chamada audiometria. É o exame que revela se o paciente já tem perda auditiva e como deve proceder, a partir daí, para evitar o agravamento do problema”, aconselha.

A exposição ao som intenso e frequente, acima de 85 decibéis, pode provocar danos irreversíveis à audição com o passar do tempo. Se as pessoas continuarem se expondo a níveis elevados de ruído podem perder a audição muito cedo, entre 30 e 40 anos. Intensidades de 80 a 90 decibéis já aumentam o risco de uma lesão na cóclea, que é o órgão dentro da orelha responsável pela audição.

Tecnologia ajuda a reduzir riscos

Fones mais confortáveis, os headphones promovem maior isolamento dos sons externos por meio de almofadas extras confortáveis. É necessário investir nessa tecnologia. Assim, é possível escutar música em volume mais baixo, o que reduz os riscos de danos à audição.

A tecnologia também pode ajudar quem já sente um incômodo barulho nas orelhas. Tanto o zumbido quanto a perda auditiva, leve à severa, podem ser amenizados com o uso de modernos e discretos aparelhos auditivos. Eles estão ajudando a derrubar preconceitos e preservando a vaidade, tão acentuada entre os mais jovens.

Para tratar pacientes com zumbido, a Telex Soluções Auditivas tem disponível no mercado os aparelhos da família Oticon Opn™, com o discreto modelo miniRITE. Resistente à água e à poeira, a prótese auditiva emprega a tecnologia Tinnitus SoundSupport™ e oferece um grande número de opções de controle e de sons de alívio – como os sons do oceano – para que cada pessoa possa personalizar os sons que lhe trarão alívio, de acordo com a necessidade.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 20% da população mundial sofre de zumbido na orelha ou tem algum grau de perda auditiva, sendo 28 milhões de pessoas apenas no Brasil.

Pesquisa

Pesquisa sobre “Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta”, realizada pela Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com 170 adolescentes na faixa de 11 a 17 anos, mostrou que 95% deles relataram ouvir música com fones. Desses, 77% assumiram que deixam o volume alto, e ao serem questionados se já tinham tido zumbido nos últimos 12 meses, 54,7% disseram que sim e 51% relataram que sentiram zumbido logo após usar fone de ouvido por muito tempo ou ao saírem de um ambiente muito barulhento. Os testes auditivos revelaram que 28,8% desses adolescentes sentiram zumbido em níveis comparados aos de adultos.  E o mais alarmante é que esses jovens disseram não se incomodar com o ruído e não falaram sobre o problema com os pais nem procuraram ajuda médica.

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