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Saiba quais são os sintomas e as cinco principais causas do lúpus

O dia 10 de maio é lembrado como o Dia Mundial do Lúpus para alertar sobre a doença

Mais comum nas mulheres, lúpus é uma doença inflamatória autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode até causar a morte. 

E para lembrar da importância de estar alerta para os sintomas e do tratamento adequado, é que o próximo dia 10 de maio é considerado o Dia Mundial do Lúpus. Conforme a reumatologista e presidente da Sociedade Catarinense de Reumatologia (SCR), Mara Suzana Cerentini Loreto, a doença tem um nítido predomínio em mulheres.  “A incidência em mulheres é mais alta entre os 20 e 40 anos de idade, quando a proporção é 10 mulheres para 1 homem. Nas demais faixas etárias de idade, o lúpus predomina em média em cada 3 mulheres para 1 homem”, explica Mara. 

A reumatologista e vice-presidente da SCR, Adriana Fontes Zimmermann, que atua em Florianópolis, diz que em resumo, no paciente com lúpus o sistema imunológico produz anticorpos contra seus próprios constituintes, que passam a atacar os diversos tecidos do organismo. “Assim como nas demais condições reumatológicas, no lúpus também é fundamental o diagnóstico precoce e o tratamento correto.

Este visa controlar a atividade da doença e seus sintomas, reduzindo o risco de progressão e de dano permanente à saúde do paciente”, complementa a reumatologista Adriana Zimmermann.

Fique atento aos sintomas: – Dores nas articulações- Febre- Fadiga- Aftas na boca e nariz- Lesões na pele quando exposta ao sol, mesmo que por pouco tempo- Queda de cabelo excessiva- Manchas avermelhadas, especialmente no rosto (formato de asa de borboleta) que pioram com exposição solar- Ínguas- Anemia grave Conheça os cinco principais fatores de risco que podem desencadear lúpus em pessoas geneticamente predispostas: – Tabagismo- Exposição à luz ultravioleta (luz do sol nos horários de maior radiação UVA/UVB)- Infecções virais como Epstein-Barr (mononucleose) e Citomegalovírus- Uso de alguns medicamentos como hidralazina, procainamida, isoniazida- Estresse emocional contínuo e/ou muito intenso A reumatologista Mara Suzana Cerenti Loreto ainda destaca que o tratamento é feito com medicamentos aliados à prática de hábitos saudáveis. O número no Brasil é de 9 casos a cada 100 mil habitantes. “É sempre bom ficar de olho nos sinais e procurar um profissional o mais rápido possível para que os sintomas não prejudiquem e comprometam a qualidade de vida”.  

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