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14 de novembro é Dia Mundial da Diabetes. 80% dos portadores não sabem que precisam de tratamento.


Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, existem hoje, cerca de  13 milhões de pessoas  com o diagnóstico da doença no Brasil. O que coloca o país em quarto lugar no mundo entre os 10 países com maior número de indivíduos com diabetes.

Em alguns casos, o diagnóstico demora, favorecendo o aparecimento de complicações. O desenvolvimento de outras patologias e a mortalidade por doenças associadas está ligada com a ausência do diagnóstico.

No mundo, aproximadamente 80% dos portadores desconhecem seu quadro de saúde.
Quem faz o alerta é a IDF (International Diabetes Federation), que apresenta dados mundiais recentes sobre a Diabetes. Segundo a Federação, mais de 250 milhões de pessoas são portadoras da diabetes em todo o mundo e os números tendem a aumentar. Em 2025, acredita-se que aproximadamente 380 milhões de pessoas apresentarão quadros da doença.


A Diabetes é uma deficiência na absorção da glicose pelo organismo. Quando ingerimos alimentos, eles são digeridos e se transformam em açúcar no intestino. Esse açúcar é chamado glicose e é absorvido pelo sangue para ser utilizado nos diversos tecidos corporais como energia.


Mas para que a glicose seja bem utilizada pelo organismo é necessário que a insulina esteja sendo produzida satisfatoriamente pelo pâncreas, impedindo assim que o açúcar se acumule no sangue. Existem três tipos de Diabetes:

·         Diabetes tipo 1: é o tipo que faz com que o paciente seja dependente de aplicações diárias de insulina, pois seu pâncreas não produz a enzima satisfatoriamente. Apesar de ocorrer em qualquer idade, é comum em crianças e jovens.

·         Diabetes tipo 2: é o tipo mais comum de Diabetes e está ligado à obesidade. Nesse caso, o paciente produz a insulina, mas a gordura corporal favorece o acúmulo de glicose no sangue. Apresenta poucos sintomas e por isso pode acarretar doenças coronárias.

·         Diabetes Gestacional: é o acúmulo de glicose no sangue por conta da gestação, e tende a se normalizar após o parto. Mulheres que apresentam esse tipo de Diabetes podem desenvolver o tipo 2 mais tarde.


Existe um grupo de risco que envolve uma maior probabilidade de apresentar a Diabetes. Entre eles estão mulheres que deram à luz a bebês com mais de quatro quilos, hipertensos, obesos, pessoas com familiares diabéticos, maiores de 45 anos e com colesterol alto.


A Diabetes tipo 1 não pode ser prevenida, mas o tipo 2 está ligado diretamente a hábitos de vida. Manter uma alimentação com poucas gorduras e muitas fibras, praticar exercícios moderados diariamente e cuidar do peso são atitudes que previnem o desenvolvimento da doença.


Todos os tipos de Diabetes merecem atenção aos sintomas e um tratamento rigoroso, pois existem complicações graves para a saúde com o desenvolvimento da doença. Quando não tratada, a Diabetes pode causar, num primeiro momento, desmaios e perda severa e desconfortável de peso. Com a permanência do quadro podem surgir doenças coronárias, doenças nos rins, infecções diversas, aterosclerose, problemas de visão, gordura no sangue, pressão alta e até AVC (Acidente Vascular Cerebral).

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