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Tudo o que você precisa saber para os pontos cirúrgicos não abrirem

Sabe aquela história do paciente que fez uma cirurgia e os pontos abriram? A abertura dos pontos não é algo tão raro e muitas vezes acontece devido aos cuidados que o paciente tem no pós-operatório. A abertura espontânea dos pontos é chamada de deiscência, que é a ruptura dos pontos cirúrgicos ou da linha onde ocorreu a incisão.

Quando a deiscência acontece é essencial manter a região limpa e protegida para evitar infecções e o aumento da ferida, o que pode tornar a cicatrização mais lenta e complexa. Solange Faccin passou pela deiscência após uma cirurgia de reparação dos seios mesmo tomando todas as medidas recomendadas pelo médico no pós-operatório.

No 25º dia após a cirurgia, Solange detectou uma pequena abertura no corte e que foi aumentando durante a semana. “Passei a ir ao consultório frequentemente. A cicatrização deveria ocorrer entre 30 e 35 dias tomando todos os cuidados, mas a cada troca de curativo sentia que estava atrasando o processo e lesionando mais a ferida”, conta.

Em uma conversa com o médico, Solange descobriu um tratamento inovador a base de membrana de celulose: o curativo Membracel, que auxilia na regeneração da pele e até no alívio  da dor. Com tecnologia 100% nacional, o Membracel tem auxiliado pacientes que passam por caso de deiscência ou sofrem com feridas de difícil cicatrização, como queimaduras, úlceras vasculares e epidermólise bolhosa.

“No momento que apliquei o curativo, o alívio foi imediato, pois a sensação é que ele realmente substitui a pele”, afirma Solange. Segundo ela, bastaram três dias de uso para ela retornar ao trabalho sem a preocupação com eventuais sangramentos ou com as dores que estava sentindo antes. “Fiz a troca do curativo uma semana depois de aplicá-lo no consultório e o médico ficou muito satisfeito com o resultado. Mais 5 dias se passaram e pude retirar a membrana, pois a cicatriz estava totalmente fechada”, recorda.

Desenvolvido no Paraná pela Vuelo Pharma, o Membracel é considerado pelos profissionais de saúde como o tratamento do futuro.  O enfermeiro estomaterapeuta Antônio Rangel esclarece que, além de facilitar a limpeza diária, esse tipo de curativo favorece a drenagem das secreções da ferida e permite trocas gasosas, o que acelera a regeneração tecidual.

Para evitar a deiscência e suas complicações e contribuir para a cicatrização celular, Rangel chama atenção para a importância de se ter uma alimentação equilibrada, aumentar a ingestão de líquidos para uma melhor hidratação, consumir frutas que tenham vitamina C, evitar esforço físico, manter a ferida cirúrgica seca e limpa, não fumar e, se necessário e indicado pelo médico cirurgião, manter uso de faixas elásticas. “A abertura de um ou dois pontos para permitir drenagem em cirurgias maiores é comum e não preocupante, mas deve ser acompanhada pelo médico cirurgião”, revela.

Os motivos da deiscência de sutura podem estar relacionados a uma infinidade de fatores. Da infecção no sítio cirúrgico a feridas já previamente contaminadas antes da cirurgia, esforço físico, idade avançada, obesidade, tabagismo, pontos muito apertados, deficiência nutricional, entre outros. “Acompanhamento, limpeza e uso de curativos apropriados são os aliados desse processo”, conclui.

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