Inseguranças masculina e feminina na cama
Sexóloga aponta que mulheres ainda sentem insegurança ao tirar a roupa e mostrar o corpo enquanto homens têm medo de brochar
Tanto para elas como para eles a hora de ir para a cama com alguém, especialmente num encontro causal, pode ser um momento difícil e cheio de inseguranças. De acordo com Carla Cecarello, sexóloga do site de encontros casuais C-date, a insegurança feminina é em relação ao corpo é algo quase que unanime. Apesar de elas serem mais preocupadas que eles, os homens também se mostram um pouco temerosos quando vão para o sexo. Segundo a sexóloga, no caso deles, a maior insegurança é falhar na hora H.
A especialista afirma que as mulheres ficam preocupadas se o seio está caído, se têm celulite, se têm barriga ou aquela marca da cicatriz. Carla Cecarello
Por outro lado, as conversas com os homens seguem por outro caminho. “O que eu observo, diante do que os homens comentam, é de que na hora ‘h’ eles não estão preocupados com isso“, afirma a sexóloga. A maioria dos homens está preocupada em saber se a mulher é divertida, participativa e se não é chata quando vai para a transa. “Então, para poder driblar essa insegurança com o corpo, a mulher precisa aprender a ser uma mulher que participa, é divertida, alegre, bom astral“, recomenda Carla.
Uma outra insegurança feminina é se ela deve transar com o cara no primeiro encontro. As dúvidas pairam sobre o fato de ter acabado de conhecer um cara superlegal e
Sites de relacionamento, como o C-date que é especializado em encontros e sexo casual, ajudam as pessoas a terem esse contato anterior, pois o ato sexual não ocorre por acaso. A plataforma auxilia as pessoas a se conhecerem de forma virtual, porém, sem compromisso. Elas utilizam os recursos disponíveis no site para obter informações do possível parceiro casual e podem marcar o encontro com alguém que tem algum atrativo. E vão agendar o encontro, mesmo que seja um encontro sem compromisso, com uma pessoa que tenha mais ou menos o perfil que esperam. “Aí, sim, se sentindo segura o suficiente para transar na primeira noite, ela decide se vale ou não. Ela precisa escolher o que é melhor para ela naquele momento. Sem receios de dizer sim ou não“, complementa Carla.
Outra insegurança feminina é se a mulher deve, logo que ela começa a sair com uma pessoa e chega a transar, partir para práticas como sexo oral e anal. Para a sexóloga do C-date é importante lembrar que vivemos em uma sociedade que, apesar de ser tudo muito livre, das pessoas demonstrarem que estão mais abertas a essas questões do sexo, ainda tem preconceito com mulheres que – nos primeiros encontros sexuais – partem para essa prática. “Os homens consideram que são mulheres, assim, muito libertas, muito fogosas sexualmente, e que esse perfil de mulher não merece valor. Então, dependendo do tipo de objetivo que ela tem nesse encontro, ou seja, se ela pensa em algo mais sério para o futuro, aí não cabe essa prática“, observa Carla.
Por outro lado, se a mulher é independente e já tem uma ideia de quer algo sem compromisso e está segura para esse tipo de relação, não há o que temer. “Sexo é bom quando se sabe o que quer e como quer, sempre tomando as devidas precauções”, diz a especialista. Para driblar o homem que quer apenas fazer um teste ao propor sexo oral ou anal em encontros recentes, e a mulher pensa em investir nessa relação para o futuro, a sexóloga orienta: “dá um jeitinho, usando da sedução e criatividade para não cair nesse teste, porque o homem pode pensar coisas erradas, especialmente por termos uma sociedade que ainda têm preconceitos em relação a isso.”
Se as mulheres têm um leque de inseguranças, os homens também possuem as suas. Uma delas é a de falhar na hora H, principalmente se é um relacionamento novo, se a mulher é muito bonita no conceito dele, ou se ele tem em mente que ela é muito ‘gostosona’. “É nessas horas e com esses pensamentos que eles, muitas vezes, têm o receio de falhar“, destaca Carla Cecarello. Para ela, o homem tem medo de falhar por causa da imagem que ele tem da mulher e precisa se sentir mais confiante quando vai para a cama com a ideia que traz conceitualmente da parceira. “Ele cria isso na cabeça dele, de achar que a mulher é tão poderosa que acaba falhando. O
Uma outra insegurança masculina é na hora de colocar os preservativos. Muitos homens brocham nesse momento. Uma das formas de driblar essa situação é, por exemplo, pedir que a parceira coloque o preservativo com a boca, porque, ao mesmo tempo que desenrola o preservativo, oferece um estímulo no pênis. Isso contribui para que a ereção não acabe. Essa é uma ótima maneira de driblar essa insegurança masculina e fazer um sexo seguro.
Da mesma forma, a ejaculação precoce é outra insegurança masculina. Ejacular muito rápido na hora do sexo pode ser frustrante para ele e para ela também. E ocorre quando o homem está muito tempo sem sexo ou muito ansioso, o que o deixa com certa insegurança. “A sugestão é que ele se masturbe antes de partir para esse encontro, porque baixa um pouco a ansiedade e terá mais sucesso na hora do sexo não ejaculando rapidamente“, completa Carla Cecarello.