Testamos o Corolla Cross XRE

Nosso companheiro de viagem para Olímpia foi o Toyota Corolla Cross XRE na cor vermelho granada, que é linda!

Falando sobre o seu exterior, ele tem uma grade frontal trapezoidal que se combina harmoniosamente aos faróis dianteiros de LED com luzes diurnas, que conferem forte identidade e robustez para um verdadeiro Corolla. Há também um pequeno farol de milha, mas pelo menos de LED.

Linhas laterais contínuas conectam a parte dianteira às lanternas traseiras de LED de forma fluida, dando dinamismo ao modelo. As formas sólidas dos para-lamas são fundidas ao veículo, que possui uma linha de cintura alta e larga, expressando uma postura imponente.

A maçaneta tem a cor do SUV e tem umas ranhurinhas, que passando o dedo e estando com a chave presencial, abre e fecha o Corolla.

Há alguns easter eggs onde você percebe a assinatura “Corolla Cross” nas lanternas e no friso superior que liga o spoiler traseiro. Já na traseira, a assinatura é evidente, junto com o logo da Toyota.

O SUV também tem antena tipo shark, roda de liga leve 18” e rebatimento dos retrovisores.

O porta mala tem 440 l e apesar de pequeno para um SUV médio, acomodou muito bem nossas malas para uma viagem de 1 semana. O bacana é que não tem aquela tampa do porta mala habitual, e sim uma cortina retrátil.

No quesito segurança, além da confiabilidade japonesa 🇯🇵, o Corolla Cross possui 7 airbags, sensores de estacionamento dianteiro, traseiro e alerta de tráfego traseiro, e TSS4 (Toyota Safety Sense) com controle adaptativo de velocidade de cruzeiro, assistente de pré-colisão, sistema de alerta de oscilação, farol alto automático e sistema de alerta de mudança de faixa com controle de direção.

Esta versão está equipada com motor 2.0 Dual VVT (há opção hybrid também) que garante potência na estrada e ele roda bem suave, sem você ficar ouvindo o “motor gritar”. Fizemos uma média de 8.8 litros no etanol

Em seu interior, ele é bem confortável e espaçoso. O painel tem uma tela central de 7” que abriga o velocímetro (não tem opção digital), computador de bordo e configurações. Do lado esquerdo fica o conta-giros e na direita o contador de combustível e temperatura.

O volante tem uma “boa pegada” com controle de volume, estações, atender uma ligação e o acionamento do modo cruise agora é no volante! (Não é mais aquele “pinguelo” que tem por exemplo na SW4). Há também dois paddle shift.

O multimídia tem 8” e é relativamente simples, mas funcional. Tem rádio, espalhamento (sem fio 🙌🏻) CarPlay (mas calma, nem tudo são flores, não tem carregamento por indução), informação de consumo do veículo e configurações.

O espelho é fotocrômico (ponto positivo), que é aquele sistema que reduz o farol alto do coleguinha que não sabe andar com farol regulado atrás de você.

Ambos quebra-sol possuem espelho e quando aberto o compartimento, ascende uma luz amarela 😩.

O ar condicionado é digital (não dual zone) e achei legal as saídas de ar possuírem regulagem, não é só o totalmente aberto ou fechado. Há também duas saídas para o banco de trás.

Ah, a função “Sport” no Corolla é acionado pelo botão “PWR” e no painel ele muda a cor do velocímetro de azul para vermelho.

Há uma entrada USB (abaixo do ar condicionado) e duas entradas USB-C, mas atrás do apoio braço (como se fosse para os passageiros).

Agora tem três pontos que me incomodaram, o primeiro é você ter que esquecer a premissa de que carro automático não se usa o pé esquerdo. No Corolla Cross o freio de estacionamento, é um “freio de pé”. Isso mesmo, ele é acionado com o pé esquerdo. É esquisito no começo, mas você se acostuma.

Os pedais do freio e acelerador também são mais “duros”, você precisa fazer uma pressão a mais. Na estrada dá para compensar usando o piloto automático, mas no anda e pára da cidade, é um pouco desconfortável.