Primeira gravidez e agora? – Ginecologista e obstetra Alberto Guimarães revela passo a passo, da gestação ao nascimento

Primeira gravidez e agora?

Ginecologista e obstetra Alberto Guimarães revela passo a passo, da gestação ao nascimento

É muito comum a gravidez não planejada. O planejamento de uma gravidez é um desafio cada vez mais necessário. No entanto, quando ela chega de surpresa é preciso ter alguns cuidados especiais no período pré-natal, no qual a mamãe consiga ser ouvida e o bebê tenha um desenvolvimento adequado.

Segundo o ginecologista e obstetra, Alberto Guimarães, defensor dos conceitos de parto humanizado e um dos responsáveis pela criação do Programa Parto Sem Medo, “obviamente que há muitas dúvidas sobre o tipo de parto, se terá episiotomia ou não, se o melhor é parto normal ou cesárea… O ideal é que a gestante conte com uma estrutura que permita esclarecer todas estas dúvidas”, comenta o médico.

Entre as dúvidas mais comuns é o que a gestante pode ou não fazer durante o período de gravidez. O obstetra recomenda que a futura mamãe possa fazer de tudo, mas com equilíbrio. Um dos exemplos está na prática de atividades físicas. Os médicos sempre incentivam a exercícios físicos, mas sem exageros. A questão de alimentação também é importante: a gestante pode tudo, desde que seja de forma saudável e sem excessos.

Hábitos como o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas devem ser evitados na gestação. “Quando a mulher é tabagista, ela deve observar seu organismo e, muitas vezes, não poderá parar abruptamente, já que isso poderá desencadear uma síndrome de abstinência. Porém, o tabagismo tem que ser evitado”, recomenda.

Na opinião do obstetra, o consumo de álcool é um agravante, já que a gravidez e o alcoolismo não combinam. O álcool pode atravessar a barreira placentária e se acumular no líquido amniótico. As bebidas alcoólicas podem seguir da corrente sanguínea para a placenta e irem em direção ao bebê. Há doenças que acometem o bebê quando a mãe é alcoólatra.

“Obviamente que todas as drogas ilícitas devem ser evitadas, para que não se estimule uma má-formação. Além disso, o próprio vício faz com que a criança nasça com crise de abstinência por causa da falta deste hábito”, alerta Guimarães.

O importante é planejar sempre uma gravidez.