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Vivo reforça a importância do 5G para a digitalização do Brasil

A Vivo considera a tecnologia 5G fundamental para a necessária digitalização do Brasil e com o potencial de mudar significativamente a forma como vivemos e como as empresas fazem negócios. O 5G em sua máxima potência poderá entregar altíssimas velocidades de internet, latência ultrabaixa, maior confiabilidade e disponibilidade, além da capacidade para conectar massivamente um número significativo de aparelhos. 

De forma geral, espera-se que o 5G traga benefícios em três campos principais: Internet móvel de alta qualidade que possibilita novas experiências mais imersivas como Realidade Virtual e Realidade Aumentada; Comunicações de missão crítica que demandam uma conexão ultra estável, ultra confiável e de baixa latência, como por exemplo o controle remoto de infraestruturas críticas em fábricas, carros autônomos e robôs industriais; e o Internet das Coisasque possibilita a conexão massiva de sensores possibilitando a criação de novas aplicações em um grande número de indústrias como o agronegócio, cidades inteligentes, automação industrial de alta precisão e várias outras aplicações. 

Pode-se afirmar que a principal diferença da internet 5G é a menor latência, ou o menor tempo de resposta para transferir um pacote de dados na rede. A latência é diferente da velocidade. O 5G permite uma taxa de transmissão centenas de vezes maior do que a atual, com picos de até 20 Gbps e uma latência (teórica) de até 1 milissegundo – atualmente, com o 4G, a latência está perto de 80 milissegundos. 

A Vivo entende que uma rede 5G de máxima potência terá que ser muito mais densa que as redes de gerações anteriores, com dezenas de milhares de small cells para servir uma cidade. Estas small cells devem estar conectadas por uma rede de transmissão de alta capacidade e qualidade, atuando como um “pulmão” para as novas redes 5G. A Vivo vem investindo significativamente nos últimos anos para construir a maior rede urbana de fibra ótica no Brasil, o que será um dos grandes diferenciais da futura rede 5G da empresa. 

Um segundo elemento crítico para a máxima potência das novas redes 5G são as novas frequências de alta capacidade. 

A maior parte dos países no mundo com redes comerciais 5G tem optado por frequências de 3,5GHz/ 3,4Ghz ou 28GHz, com espectro 100% dedicado. É possível citar como exemplo Coreia do Sul, Alemanha, Reino Unido, China e Japão a partir do 3.4 GHz e EUA lançado a partir da faixa de 28 GHz. No Brasil, a real experiência de 5G virá com o leilão de 3.5Ghz, com largura de banda de pelo menos 100 MHz, provavelmente a ser realizado no início de 2021. 

Enquanto isso, as operadoras no Brasil lançam em suas redes capacidades 5G com as frequências existentes, baseadas em uma tecnologia chamada DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, na sigla em inglês). 

A partir desta tecnologia é possível compartilhar, de forma dinâmica, o espectro 3G e 4G não utilizado para prestar o serviço 5G. Contudo, como este espectro não possui uma banda contínua e dedicada, a experiência do 5G ainda não poderá ser sentida em sua totalidade. A Vivo terá a funcionalidade ativada em sua rede para algumas regiões de 8 cidades brasileiras até o final de julho: 
• São Paulo (regiões da Av. Paulista, Vila Olímpia e Berrini) 
• Brasília (regiões do Eixo Monumental, Esplanada do Ministérios e Shoppings) 
• Belo Horizonte (regiões de Savassi e Afonso Pena) 
• Salvador (regiões de Pituba e Itaigara) 
• Rio de Janeiro (Copacabana, Ipanema e Leblon) 
• Goiânia (região central da cidade) 
• Curitiba (regiões do Centro Cívico/Alto da Glória e Batel/Água Verde) 
• Porto Alegre (regiões do Moinhos de Vento, Av. Carlos Gomes e Shopping Iguatemi) 

Além disso, a Vivo tem trabalhado com seus parceiros, fabricantes de smartphones, para aumentar a oferta de aparelhos 5G ready, para propiciar uma experiência completa. O portfólio atualmente conta com o lançamento do Motorola Edge e nos próximos meses deve ampliar a oferta com pelo menos mais dois modelos Samsung. Neste momento, a maior oferta de smartphones estará concentrado no segmento Premium dos fabricantes. 

Experiência externa

A Vivo tem se alavancado na experiência internacional do Grupo Telefónica para trazer ao Brasil o melhor da tecnologia 5G. Tanto no Reino Unido quanto na Alemanha as operadoras do Grupo já estão desenvolvendo as novas aplicações que a tecnologia torna possível. 

Em outubro de 2019, a Telefonica O2 do Reino Unido lançou, a partir da faixa de 3.4GHz o serviço 5G em 5 cidades: Belfast, Edimburgo, Londres, Slough e Leeds. No início de junho, a rede já chegava em mais de 60 cidades, como Manchester, Birmingham, Glasgow, Leicester, Liverpool, Newcastle, Bradford, Sheffield, Coventry, Nottingham, Norwich, Bristol, Derby e Stoke. 

Por lá, o 5G possibilitou a O2 o lançamento de novos serviços, como por exemplo a venda de planos 5G associados ao headset da Oculus (Facebook), com assinatura de 12 meses do serviço MelodyVR, que oferece uma experiência exclusiva (e virtual) em shows musicais. Mais recentemente a infraestrutura da O2 UK também tem sido a plataforma de teste de veículos autônomos e sistema de transporte inteligente na cidade de Londres. 

Na Alemanha, a Telefonica O2 anunciou seu plano para 2020 incluindo o lançamento do 5G nas 5 maiores cidades do País: Berlim, Hamburgo, Munique, Colonia e Frankfurt. A implantação se dará a partir de espectro dedicado na faixa de 3.5GHz, adquirido em leilão no ano de 2019. 

Em março de 2020, a subsidiária alemã também passou a oferecer a primeira solução de “campus” 5G indoor da capital alemã, para que qualquer interessado possa testar novas soluções a partir do uso desta tecnologia. Adicionalmente, a O2 assinou um acordo com a Ericsson para oferecimento de rede 5G privada a uma fábrica da Mercedes-Benz 

O potencial da tecnologia 5G é enorme, e enquanto não se tem as frequências dedicadas, a Vivo evoluirá sua rede utilizando as frequências existentes, assim como sua ampla cobertura de fibra ótica. Contudo, a exemplo de outros países da Europa, Ásia e EUA, faz-se necessário o leilão do 3,5GHz no início de 2021 para acelerar a adoção do 5G como ferramenta de digitalização do País. 

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